Santa Rita Durão, logo ali…

Viajar é bom, não é? Agora, de motocicleta não tem definição. E associar isso a destinos legais, é melhor ainda.

Santa Rita Durão foi onde defini meu bate & volta.

Foram quase 130 quilômetros, seguindo pela BR 381 sentido João Monlevade, em seguida entra na BR 262 para Caeté e segue passando por Barra Feliz, Brumal, Santa Bárbara, Catas Altas, Morro da Água Quente, e já na MG 129 na próxima entrada a esquerda, Santa Rita Durão.

Eu particularmente gosto de sair para meus bate & volta bem cedo, clima bom, sem trânsito, o sol está “menos quente”, no sentido figurado claro, e você ainda pode curtir o tempo do passeio sem pressa. Existem mais uns 2 caminhos para chegar até Santa Rita Durão, este que escolhi foi o mais cansativo, estrada movimentada, obras, curvas de baixa e média velocidades, senti a pressão da estrada. Perigosa a bem da verdade até a entrada na MG 129. Em contrapartida, deste trecho até meu destino, a estrada é para curtir cada metro.

Santa Rita Durão, distrito de Mariana, deve ter uns 2400 habitantes no máximo, típico “lugarzin bão”. Você ainda tem a companhia do Rio Piracicaba antes de chegar na cidade. Bem legal.

Como sempre, quando chego, sempre sigo o caminho marcado no asfalto ou o desgaste dos paralelepípedos, sei que me levarão ao centro da cidade. Dito e feito, parei a “flecha de prata” bem de frente para a Matriz de Nossa Senhora de Nazaré. Bonita, imponente e conservada. Sabia que o lugar era bem antigo, talvez dos anos de 1750, por aí… Gosto de viajar no tempo, imaginar a época, as pessoas da época, uma “viagem“ minha, literalmente.

Curtir o lugar é comigo, sento no banco praça, observo os transeuntes, deixo que me observem também é claro, cumprimento com o velho “diiaaa” e levantando a mão, aquela típica cultura do mineiro, isso quando não tem um “dedin” de prosa com algum morador, hehehe.

Essa interação me energiza, me deixa leve para a semana. Isso que o motociclismo nos oferece. E o melhor, cada vez mais e mais…

Até a próxima!