Na virada dos anos 2010, as barbearias – salões recheados de tradição e classe – se tornaram uma tendência mercadológica, conquistando um público jovem e antenado que cresceu em meio à decadência desse tipo de prestação de serviços.
Mesmo com a popularização dos aparelhos de barbear eletrônicos e descartáveis, os clientes principalmente motociclistas adeptos do estilo custom, se apegam à estética vintage.
São muito procuradas principalmente nos grandes centros urbanos, cuja população está sempre em busca de novas experiências, mesmo que estas remetam a um passado distante.
Nos Estados Unidos, a profissão de barbeiro é tão importante que, para além da técnica e simpatia, esses profissionais precisam ter, em alguns estados – como em Indiana, por exemplo -, uma licença para atuarem como barbeiros, que é concedida pelo governo estadual e exibida na parede da barbearia em que o profissional atua.
Para obter essa licença, vários critérios são levados em consideração. Por exemplo, um barbeiro não pode ter nenhum registro de ficha criminal, ter um tempo mínimo de prática ou idade mínima, entre outros requisitos.
Desde os primórdios, enfim, as barbearias são tidas como espaços que vão além de sua atividade-fim, de cuidado com a aparência e culto ao corpo, sendo vistas também como um lugar privilegiado de troca de informações sobre motos, marcar passeios e fazer amigos.
A manutenção da barba é, historicamente, um símbolo de masculinidade, sabedoria, força e até espiritualidade, em alguns países do ocidente.