Quem disse que a “pequenininha” não te dá asas?

Viajando com Moto de Baixa Cilindrada.

Se a sua desculpa para não viajar é que sua moto é de baixa cilindrada, depois de ler esta matéria não terá mais desculpas.

Nunca viajou pilotando uma moto?  Experimente, você não sabe o que está perdendo… nenhum veículo interage tanto com a paisagem como a moto, as vezes até fazendo parte dela.

Lorrayne de Contagem MG até João Pessoa PB de Honda Biz. Veja mais.

 

Fato é que as motos menores vão aos mesmos lugares que as motos maiores só que num outro ritmo.   A moto é um veículo que vai a qualquer lugar.  Existe um preconceito grande em relação à moto de baixa cilindrada.  Perguntas como: “será que a minha moto chega lá?”. Claro que chega!  Toda moto vai a qualquer lugar!

Temos visto relatos de grandes viagens em motos de baixa cilindrada, exemplo o Marcio que foi ao Atacama na sua branquinha uma PCX da Honda  (matéria publicada no blog borá mundo ).  A diferença está no planejamento do roteiro, já que as características da moto, o conforto e a autonomia influenciam diretamente no tempo gasto para fazer o percurso.

Netinho do Rio de Janeiro até a Argentina na sua Lander. Veja Mais

Uma vantagem das motos pequenas em relação às maiores é que sua mecânica é mais simples.  Significa que em qualquer lugar que você vá existem mecânicos e peças para resolver o seu problema com facilidade.

Uma frase que muito me inspira: “A viagem deve  dar prazer e não ser algo penoso, divirta-se! “

”Prever o que pode dar errado é o que te distingue dos que conseguem atingir os seus objetivos ao pilotar uma moto, sejam eles  grandiosos ou não. “

Uma  dúvida que paira no ar é: a moto de baixa cilindrada  vai ter um bom  desempenho na estrada em viagens mais longas?

Viajar com moto de baixa cilindrada tem suas vantagens, desvantagens e limitações.  Uma vantagem é o consumo.  Outra vantagem é a facilidade de manutenção (em qualquer lugar você encontra facilmente peças e algum mecânico “fera”).

Potiguara, e Ruy Barbosa foram de Teneré 250 de Belo Horizonte MG para o Deserto Jalapão. Veja Mais.

 

O desconforto de uma moto de baixa cilindrada é na hora da ultrapassagem .  Para isso esteja alerta  e só ultrapasse quando as condições forem favoráveis.

Ficar atrás daquele caminhão lento a subida da serra inteira é bem chato, mas pode ser uma realidade para quem anda de baixa cilindrada. Quando abre a oportunidade de ultrapassagem geralmente um carro acaba nos tomando a dianteira ou o espaço não permite fazer de forma segura. Com o tempo você aprende a viver com isso e já calcular a distância/velocidade que deve ficar para não ficar respirando fumaça atrás do caminhão e ultrapassar quando possível.

Márcio e sua Honda PCX a Branquinha de Betim MG até o seu objetivo final – Mano del Desierto – San Pedro de Atacama – Chile. Veja mais.

Para realizar uma viagem longa com sua moto de baixa cilindrada você deve estar atento: primeiro a moto tem que estar  tinindo, no ponto, revisada pneus novos, elétrica e mecânica perfeita. A partir daí algumas considerações devem ser feitas: vai com garupa, sem garupa, qual o peso da bagagem? Condições da estrada?  Planeje bem o seu roteiro,  faça a média do consumo e tenha em mente os locais de abastecimento na estrada.  Fique atendo aos obstáculos da estrada.

A moto pequena vai a qualquer lugar, basta que esteja em boas condições mecânicas e elétricas. Respeite seus limites e os limites da máquina.  Não pilote com sono ou sob o efeito de álcool ou drogas. Pilote defensivamente respeite as leis de trânsito.

Boa estrada!!!

Comments (2)
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  • Latife

    Não é o tamanho da moto a coisa mais importante pra se viajar, o que importa é o tamanho da disposição do piloto! Adorei a matéria!

  • Helena

    Eu e Leo Montolli fomos de Belo Horizonte a Colatina de Twister 250. Uma das melhoras viagens que já fiz na minha vida….. e olha que eramos bem pesos pesadinhos…. Onde vai uma moto 1200 vai uma 250…. mais devagar…. mas vai… fomos e voltamos muito bem…