Sou daqueles motociclistas que não titubeia na decisão do ir quando se trata de moto!
Diz o velho ditado, Minas são tantas, e nessas tantas num raio de 200 kilômetros, Águas Claras foi o meu destino desta vez.
Saindo de Belo Horizonte, a caminho da Rodovia dos Inconfidentes, passando por Mariana, no trevo para Padre Viegas, entrei na MG 262 sentido Ponte Nova, mas logo logo na placa para Monsenhor Horta, entrei.
Que estrada!!!! Asfalto muito bom, mas estreito. Entre montanhas, curvas em baixa velocidade, passando pelo distrito de Monsenhor Horta, continuei a caminho de Águas Claras.
Com muito verde, fazendas bem postadas, currais enormes, muito gado pastando, cheiro de verde, de fogão a lenha, fui curtindo o trajeto até me deparar com “uma casinha branca de varanda, um quintal e uma janela para ver o sol nascer…”. Não é por nada não, mas na hora esta casa me remeteu a música Casinha Branca, do compositor Gilson Silva.
Percorrendo na estrada e entre belos momentos de visual, uma tristeza; o rio Paracatu estava enlameado pelo rompimento da barragem de uma mineradora em Mariana. Triste o cenário.
Enfim… Após esse mix de sentimentos, sou bem-vindo em Águas Claras: lugar recém elevado a Distrito de Mariana (2015). E como de praxe, persigo os extremos da região de moto para ter noção de um todo, compreender em qual instante vou estacionar minha moto e verificar os costumes e trejeitos do lugar.
Dito e feito, no extremo final da rua principal, um campo de futebol. Margeio e entro numa rua convidativa. Paro e vislumbro a natureza, com direito a alimentação de gado e tudo mais… Fotografável, tudo! Uma ponte de madeira, um riacho, montanhas, vacas pastando; me envolvi no cenário e coloquei mais um alfinete num lugarzinho doce, suave e pacato.
Me despedi dos que ressabiadamente me observavam, e voltei a terra natal.
Inté!!!
Que legal paraben